capoeira 1a

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quarta-feira, 26 de março de 2014

diário de bordo / 26.03.2014

as aulas serão divididas em parte teórica e prática.

PARTE TEÓRICA.

Começamos a aula, sentados em círculo onde a professora contou um pouco sobre sua história na capoeira. 

Posteriormente, cada aluno se apresentou dizendo seu nome, o curso em que estava na UFBa e o porque de ter escolhido esta matéria. Pela minha primeira experiência no estágio oferecido pelo PIBID, onde estive em sala de aula com 35 crianças (6/7 anos) no nordeste de amaralina, procurei a capoeira pela questão do respeito, das regras, que a capoeira traz em seus jogos, luta e dança a fim de me capacitar através de uma técnica que pudesse me auxiliar na mediação em sala de aula. Além também, de pelo fato de eu ser um artista e pesquisar o corpo, buscando desenvolver minha consciência corporal.

A professora falou sobre a ementa deste semestre, apresentando-nos livros onde alguns me chamaram a atenção pela sua pesquisa metodológica de ensino da capoeira e do diálogo desta com a arte e o corpo. Em seguida, apresentou-nos temas de trabalhos realizados por alunos daquela mesma matéria a fim de nos estimular a pensarmos num tema.

intervalo de 15 minutos.

PARTE PRÁTICA.

Gustavo era o monitor e era ele quem dava o ritmo desta parte, tocando um timbau e brincando com o ritmo, onde tínhamos de acompanhá-lo, andando ou mais rápido ou mais lento. Começamos andando pela sala, evitando andar em círculos e quando ele parasse de tocar o timbau, devíamos congelar numa imagem que expressasse "fuga". Repetimos algumas vezes. Agora, andávamos pela sala e quando Gustavo parava de tocar o timbau, tínhamos de nos esconder atrás de alguém com a imagem de "fuga" congelada da etapa anterior. Um aluno perguntou: "e se a pessoa que eu escolhi para me esconder atrás quisesse se esconder atrás de mim?". A professora respondeu: "vamos ver quem será mais rápido." Repetimos este jogo algumas vezes e foi bem divertido.

Passamos para um outro jogo, onde andávamos pela sala e ao parar de Gustavo com o timbau, formaríamos dupla com a pessoa mais próxima e um tentaria passar pelo outro e o outro não deixaria este passar, sem se tocarem. Repetimos mais algumas vezes. Começamos a suar.

Em círculo, cada um pensou em um animal e sem ser evidente, mostrava para o outro adivinhar que animal era aquele.

Ainda em círculo, começamos a gingar com o nosso corpo como numa roda de capoeira. A professora contou que quanto mais gingado você tiver, melhor será sua estratégia de distrair o seu parceiro. Dividimo-nos em duplas e gingávamos um com o outro e quando ela dizia "troca", trocávamos de dupla buscando não perder a concentração e o ritmo.
 


A professora contou que os passos da capoeira nascerão da observação de animais, objetos de trabalho, de árvores, da observação do mundo; A brincadeira agora era que cada um inventaria um passo de capoeira, fazendo este golpe e dizendo seu nome inventado. Eu inventei a rasteira, onde sento no chão com as pernas esticadas e levanto rapidamente. Gostei deste jogo, onde o aluno pode criar seu próprio passo e assim perceber que não é um bicho de 7 cabeças, a capoeira. depois que eu apresentava meu passo, todos no círculo e no ritmo do timbau, realizavam o meu passo e assim foi com todos os passos inventados.

Depois e ainda na roda da capoeira, começamos as cantigas de pergunta e resposta somando ao gingado. Cada um tinha de inventar algo para vender, pois a música pedia isso. Eu vendia amendoim vindo de itacimirim. Ela enumerou a ordem que cada um cantava a sua parte no jogo de pergunta e resposta e eu fui o quinto. Em duplas, gingávamos e fazíamos a pergunta cantando e cada um, em ordem, ia cantando sua resposta.

Roda de improvisação, onde gingávamos e através do corpo, improvisávamos os passos em pergunta e resposta.

FIM DA AULA.



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